Em meio aos traumas que acometem a região facial, as fraturas faciais pediátricas são incomuns quando comparado aos adultos, não somente pelos aspectos anatômicos e fisiológicos, bem como por fatores sociais, o que os torna exposto a traumas de alto impacto durante a primeira infância. As fraturas de mandíbula são as mais comuns, aproximadamente metade das fraturas faciais, incluem o osso mandibular. O manejo do trauma maxilofacial nessa população além de controverso, é particularmente desafiador pois deve ser determinado a partir de diversos fatores. Para tanto se faz fundamental e imprescindível compreender e esquematizar as evidências científicas que envolvem esse assunto afim de selecionar a melhor terapia e gerenciar tais lesões. Desse modo, o presente trabalho tem por objetivo relatar uma série de casos de trauma de face no paciente pediátrico empregando tratamento cirúrgico por meio do sistema de fixação não-absorvível (titânio). Acreditamos que independente da terapia, o objetivo principal deve ser o reestabelecimento da função, estética e anatomia da área afetada sem prejudicar o crescimento fisiológico. Além disso, é imprescindível o acompanhamento a longo prazo a fim de prevenir complicações.