Uma das complicações mais impactantes do diabetes mellitus (DM) é o pé diabético, que ocorre tanto em pacientes diabetes mellitus tipo 1 (DM1) quanto em diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Este é um processo crônico relacionado a diversos fatores que acarretam o surgimento de úlcera nos pés. Ademais, infecções no pé diabético são de difícil controle, tornando a amputação uma possibilidade real, devendo esta, portanto, ser discutida antecipadamente com o paciente. Nesse contexto, o presente artigo, tem como questão norteadora: quais as principais complicações relacionadas a recidiva de amputações não traumáticas em pacientes com presença do pé diabético? Portanto, o objetivo deste trabalho foi descrever e evidenciar as principais complicações, recidiva e necessidade de reabordagem cirúrgica em pacientes diabetes mellitus (DM) com presença do pé diabético. Como metodologia, realizou-se uma revisão bibliográfica do tipo integrativa com abordagem qualitativa de caráter retrospectivo. Como resultados, os estudos originais demonstraram o grau de repercussão das amputações e a dependência individual elevada daqueles que são submetidos ao procedimento de amputação. Além disso, alguns outros estudos puderam propor medidas assistenciais para a redução de desfechos indesejados. Ademais, de acordo com os estudos e com a literatura vigente, é possível reafirmar o quão oneroso é para o Sistema de saúde as complicações do diabetes, uma vez que os custos com internações, tratamento, manejo e a prevenção do pé diabético são altos. Por fim, concluiu-se que muitas das complicações pós-cirúrgicas estão relacionadas ao nível de dependência do membro amputado, destacando a importância da prevenção desta complicação, além de infecção pós-operatória, necrose e trombose venosa profunda.