2015
DOI: 10.7208/chicago/9780226233574.001.0001
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“…Se Robinson Crusoé tornou-se um epítome do indivíduo moderno e dos desdobramentos históricos da expansão capitalista, tal importância jamais poderia ser atribuída a Maria Graham. Embora a viajante tenha sido uma das mais relevantes autoras de literatura de viagem da editora dos Murray e seus relatos sobre o Brasil e o Chile tenham sido muito populares na Inglaterra, o Journal of a Voyage to Brazil obteve críticas negativas também em outros suplementos como o London Literary Gazette (KEIGHREN;WITHERS;BELL, 2015, p. 72). Graham estava ciente de que seu gênero seria um empecilho para consolidar a sua credibilidade e autoridade, uma questão que, segundo Keighren, Withers e Bell, teria sido bem documentada em sua correspondência com John Murray II.…”
Section: Porém Algo Inesperado Aconteceunclassified
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“…Se Robinson Crusoé tornou-se um epítome do indivíduo moderno e dos desdobramentos históricos da expansão capitalista, tal importância jamais poderia ser atribuída a Maria Graham. Embora a viajante tenha sido uma das mais relevantes autoras de literatura de viagem da editora dos Murray e seus relatos sobre o Brasil e o Chile tenham sido muito populares na Inglaterra, o Journal of a Voyage to Brazil obteve críticas negativas também em outros suplementos como o London Literary Gazette (KEIGHREN;WITHERS;BELL, 2015, p. 72). Graham estava ciente de que seu gênero seria um empecilho para consolidar a sua credibilidade e autoridade, uma questão que, segundo Keighren, Withers e Bell, teria sido bem documentada em sua correspondência com John Murray II.…”
Section: Porém Algo Inesperado Aconteceunclassified
“…Ao contrário de Robinson Crusoé, cujo editor afirma em seu prefácio que "julga que o relato seja uma história fiel de fatos; nem existe nela qualquer aparência de ficção" (DEFOE, 2001, p. 44), Maria Graham deixa claro no trecho acima que a ficcionalidade não pode ser separada do factual. Como se sabe, a dúvida sobre a veracidade dos fatos em narrativas de viagem não era incomum, mas havia algumas estratégias para que a credibilidade, autoridade e autenticidade de um viajante pudessem ser consolidadas, como a ênfase de que o autor presenciou os eventos sobre os quais ele escreve, a citação de fontes de autoridade já estabelecida e a descrição minuciosa das pessoas locais que pudessem atuar como intérpretes dos viajantes (CAREY, 2016, p. 4-8;KEIGHREN;WITHERS;BELL, 2015, p. 68-132). Ainda que Graham tenha atendido a essas regras, havia críticos, como o da Quarterly Review (1824), que duvidavam de partes de seus relatos porque eram demasiado aventurosos para uma mulher.…”
unclassified
“…Presented as direct evidence of regions visited, illustrations seemed to authenticate the explorer's witness and to consolidate the truthfulness of descriptions and claims made in print; by appearing to provide "visual proof" in support the narrative, they could help secure the perceived reliability of the text and the explorer's authority. 10 Beyond the concerns that generally motivated the illustration of expeditionary narratives, more specific considerations underpinned the selection of any single image. For the researcher, it is critical to ask why an illustration has been included and to consider its function in a given narrative.…”
Section: Illustrating Travelmentioning
confidence: 99%
“…As Withers, Keighren and Bell note, "the house of Murray endeavoured to respect its authors' wishes" when it came to paratextual matters like illustration, but "the final decision on the presentation of their literary property was more often than not the publisher's prerogative". 41 The extent to which Murray complied with Livingstone's demands -initially for major modification and subsequently for further correction -is accordingly striking; the considerable financial outlay was presumably deemed worthwhile in the case of a potential bestseller.…”
Section: Reading Illustrations Through the Archive: A Publisher's Responsementioning
confidence: 99%
“…This had repercussions on the book market as it now even more reflected the social-class hierarchy of readers: on the one side the restricted production of prestige objects for privileged individuals and on the other side a large-scale production for the "unashamed creation of economic capital" for the masses. 641 At least in the first half of the nineteenth century, the increase in real wages had not changed the fact that workers were not able to purchase novels by new authors, making them an exclusive commodity for wealthy people. 642 A distinct development can be detected in which more people were looking for reading material, either buying it or borrowing it from a library.…”
Section: Receptionmentioning
confidence: 99%