“…Evidencia-se nos estudos até aqui analisados que, entre as possibilidades e tensionamentos vivenciados pelas pessoas trans na prostituição, o desejo por outras vias de inserção profissional, especialmente no mercado formal, é vislumbrado como um rompimento possível com os frequentes percursos de violência e exclusão social. Entretanto, na formalidade o estigma também age, conforme revelam os estudos da segunda categoria identificada nesta revisão, referente aos desafios enfrentados pelas pessoas trans no ingresso e permanência no mercado formal (Almeida & Vasconcellos, 2018;Carrieri & Aguiar, 2014;Marinho, 2016;Moura, 2015;Pedra et al, 2018;Prado & D'Angelo, 2017;Silva et al, 2020;Teixeira & Porém, 2019), discutidos a seguir.…”