O objetivo deste estudo foi revisar na literatura atual os métodos e variáveis do consumo máximo de oxigênio/potência aeróbia e aspectos relacionados com a capacidade aeróbia em pessoas com lesão da medula espinhal. Foi utilizada a busca através da base de dados Sciverse-com os seguintes termos: Spinal cord injury, Tetraplegia, Paraplegia cruzados com Physical endurance, Exercise tolerance, Peak oxygen consumption. Para inclusão no estudo os artigos deveriam obedecer os seguintes critérios a) avaliação da potencia aeróbia em pessoas com lesão da medula espinhal na fase crônica da lesão, b) resultados com tetraplégicos ou paraplégicos, c) interação dos itens anteriores com VO 2 máx (l/min ou ml/kg/min) e duração de esforço em cadeira de rodas, sendo publicados a partir do ano de 2000 até o presente momento da escrita do trabalho em 2012. Após cruzamentos de termos pré-selecionados, foram selecionados 26 artigos. A partir dos estudos revisados, observa-se uma grande variação de modelos, testes e maneiras de avaliar componentes fisiológicos relacionados aos sistemas cardiorrespiratórios e circulatórios. Esta gama de métodos parece estar relacionada à heterogeneidade da população/amostra e consequentemente, os resultados, por mais similares que sejam em alguns aspectos, apresentam valores discretos de proximidade, revelando uma necessidade de padronização para estes procedimentos nesta população. Com isto, é evidente a importância de estudos bem controlados e com nível tecnológico avançado para melhores prognósticos e acompanhamentos de pessoas com lesão da medula espinhal, seja para atividades esportivas, melhora de aspectos de riscos cardiovasculares ou para o cotidiano do dia a dia.