A invenção do ozônio em 1839 pelo químico alemão Christian Friederich Schönbein foi um marco importante na história da saúde. Inicialmente utilizado para esterilizar água potável, o potencial medicinal do O3 começou a ser reconhecido ao longo do tempo. A ozonioterapia, como passou a ser conhecida, mostrou-se eficaz no tratamento de infecções por bactérias anaeróbias, que são sensíveis ao ozônio. Além disso, foi descoberto que sua composição, contendo 5% de ozônio e 95% de oxigênio, poderia ser benéfica no alívio de sintomas de doenças autoimunes. Estudos subsequentes demonstraram que o uso do ozônio como terapia complementar em várias doenças produziu melhoras significativas, sendo em alguns casos equivalente ou até mais eficaz do que as terapias alopáticas convencionais. Esses resultados são atribuídos às propriedades antioxidantes, imunomoduladoras e anti-inflamatórias do ozônio, que contribuem para a redução dos sintomas. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a eficácia da ozonioterapia no tratamento de doenças autoimunes. Serão abordados os benefícios e desvantagens desta terapia, além de diversas condições tratáveis com ela. O foco principal é avaliar como a ozonioterapia pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes, reduzindo os sintomas associados às doenças autoimunes.