Treinamento muscular respiratório em pacientes em desmame da ventilação mecânica

Abstract

Introdução: A fraqueza da musculatura respiratória é uma das principais causas da dificuldade e/ou insucesso no desmame. Para minimizar os efeitos da ventilação mecânica (VM) prolongada, os fisioterapeutas utilizam o treinamento muscular respiratório, sendo o Threshold IMT® o método mais utilizado. Objetivo: Avaliar a eficácia do treinamento muscular respiratório com o uso do aparelho Threshold IMT®, sobre parâmetros respiratórios de pacientes em desmame da VM. Métodos: Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em grupo controle e grupo experimental (GI e GII). Foram avaliados no primeiro dia do início do desmame quanto à força muscular respiratória: Pressão inspiratória máxima/Pressão Expiratória Máxima (PImáx/PEmáx), volume corrente (VC), frequência respiratória (FR) e cardíaca (FC). Diariamente, durante sete dias, o GI recebeu três sessões de fisioterapia convencional e o GII realizou, adicionalmente, treinamento muscular respiratório (TMR) com o Threshold IMT®, uma vez ao dia, no período da tarde, conectado à traqueostomia, sendo três séries de dez repetições com carga de 20% da PImáx. Os dados foram tratados estatisticamente, adotando-se o nível de significância α=0,05. Resultados: Observou-se aumento (p=0,02) na FR e redução da PImáx (p=0,04) no GI, demonstrando aumento do trabalho respiratório e perda de força muscular entre o primeiro e sétimo dia de desmame. No GII, as variáveis não sofreram alterações significativas, observando-se a manutenção da função respiratória. Conclusão: Sendo assim, o TMR foi benéfico, garantindo a manutenção dos parâmetros respiratórios, podendo ser um aliado para o desmame.

Inspiratory muscle training facilitates weaning from mechanical ventilation among patients in the intensive care unit: a systematic review

“…Three studies 28,30,36 reported that experimental group participants underwent training on all days during their weaning period. Caruso et al 29 reported that 88% of scheduled sessions were initiated and 86% of these were completed.…”

“…The reasons for mechanical ventilation included respiratory, other medical, surgical, trauma, and reduced consciousness. Four studies 28,30,31,33 included only participants with an endotracheal tube, two studies 34,36 included only participants with a tracheostomy, and the remaining four studies did not specify the type of intubation. Three studies [28][29][30] reported APACHE II scores, which ranged from means of 20 to 67, and one study 34 reported a mean SAPS II score of 34.…”

“…In six of the studies, [28][29][30]34,36,37 this measurement involved the application of a unidirectional valve for around 30 seconds to ensure that the pressure was generated from residual volume, as recommended. 44 Multiple studies (detailed below) reported data for the remaining outcomes and the data were in (or could be converted to) the same units.…”

“…Citation tracking of the remaining 14 eligible papers identified one additional eligible paper. These 15 papers represented 10 eligible studies, [28][29][30][31][32][33][34][35][36][37] because one study was reported across five papers 34,38-41 and another study was reported across two papers. 28,42 Figure 1 presents the flow of studies through the review.…”

Inspiratory muscle training to enhance recovery from invasive mechanical ventilation

“…Since 2011, 9 randomised trials of inspiratory muscle training in intensive care patients have been published (Cader et al, 2010, Martin et al, 2011, Condessa et al, 2013, Dixit and Prakash, 2014, Elbouhy et al, 2014, Ibrahiem et al, 2014, Pascotini et al, 2014, Shimizu et al, 2014, and the results of these studies have been summarised in 2 systematic reviews with meta-analyses (Moodie et al, 2011, Elkins andDentice, 2015). While the metaanalyses confirmed that inspiratory muscle training in ventilator-dependent patients increases respiratory muscle strength and facilitates weaning (Moodie et al, 2011, Elkins andDentice, 2015), there is wide variability in both patient selection and training programs used across the studies.…”