“…O Ministério da Saúde, em seu indicador "Razão entre Exames Citopatológicos do Colo do Útero e a População-Alvo" expressa a produção de exames citopatológicos do colo do útero na população-alvo do rastreamento do câncer do colo do útero (população feminina de 25 a 64 anos) e possibilita avaliar a oferta de exames para a cobertura da mesma (Brasil, 2019). Embora haja essa delimitação da faixa etária pelas diretrizes brasileiras de rastreamento da patologia, estudos realizados no Brasil, como o de Lima et al (2020) e Teixeira et al ( 2020) apontam a ocorrência de casos de neoplasia cervical entre mulheres com idade inferiores. Em contrapartida, achados epidemiológicos de Mascarello et al, (2012) revelaram que houve uma predominância de alterações cervicais em mulheres oriundas da faixa etária de 40 a 59 anos (49,3%) com câncer de colo uterino, A partir da distribuição de dados nesse estudo, observou-se que dentro do total de exames realizados de 2015-2019 em todos os estados do Nordeste (n=5.172.361), foi apresentado um total de 116.822 exames contendo alterações, destes exames alterados foi possível notar uma presença de 3,31% (n=14.489) no Maranhão; 0,60% (n=2.621) no Piauí; 3,83% (n=16.767) no Ceará; 3,35% (n=14.669) no Rio Grande do Norte; 1,42% (n=6.235) na Paraíba; 4,82% (n=21.134) em Pernambuco; 1,27% (n=5.565) em Alagoas; 0,80% (n=3.491) em Sergipe e 7,34% (n=32.160) na Bahia.…”