Tenho o costume de ler os Agradecimentos em teses e dissertações. São bonitas as várias maneiras de escrever sobre a gratidão. Sejam mais formais e discretos ou mais poéticos e inventivos, os agradecimentos das autoras e dos autores me lembram que uma pesquisa nunca pertence ao pesquisador, mas é o resultado de incontáveis conversas e experiências entre o pesquisador e o mundo. A pesquisa é sempre da gente. (Ressaltando, no entanto, que não há qualquer responsabilidade dessa gente sobre os meus possíveis equívocos na escrita desta tese). E é a essa gente que tento aqui agradecer. Agradeço... Aos trabalhadores com os quais convivi e que me permitiram conhecer suas trajetórias. À querida Bia Rocha e à equipe do Programa Aproxima-Ação. Aos funcionários da USP, especialmente aos funcionários da Prefeitura do campus do Butantã. À secretaria do Programa de Psicologia Social e do Trabalho. Meu agradecimento sincero ao trabalho de Nalva, Rosangela, Selma e Teresa. Aos Professores do IPUSP. Aos colegas integrantes do TraMPoS. À minha orientadora, Professora Leny Sato, pela firmeza de quem sabe o que é e daquilo que se propõe realizar. Minha admiração e gratidão por tudo o que ela representa para aqueles que se aventuram nos estudos do trabalho, sempre junto aos trabalhadores. À minha banca de qualificação. À Professora Fabiana Jardim, pela atenção aos detalhes e pelo reconhecimento de minha pesquisa; ao Professor Fábio de Oliveira, por sua generosidade e autenticidade. As contribuições de ambos foram fundamentais para a escrita desta tese. À banca de defesa. Pelo aceite do convite e pela leitura atenta. À Professora Valerie Walkerdine, por me dizer "vá em frente". A escrita desta tese deve muito aos seis meses de trocas e debates sobre experiências de pesquisa.