Triagem auditiva neonatal: necessidade de divulgação para profissionais de enfermagem

Abstract

ObjetivoInvestigar o conhecimento dos profissionais de enfermagem acerca da triagem auditiva de neonatos e lactentes.MétodosParticiparam 106 profissionais de enfermagem de um hospital universitário. Todos responderam a um questionário semiestruturado (com questões objetivas e discursivas), contendo informações sobre sua formação, local de trabalho e conhecimentos acerca da triagem auditiva neonatal universal e seus desdobramentos.ResultadosOs dados apontaram para o pouco conhecimento por parte dos profissionais de enfermagem sobre a triagem e avaliação da audição de neonatos e lactentes. Entretanto, no que concerne a detecção da perda auditiva, muitos deles afirmaram que os procedimentos podem iniciar antes de um mês de idade. Por outro lado, observou-se que a maioria dos profissionais de enfermagem desconhece os indicadores de risco para perda auditiva.ConclusãoHá necessidade de divulgar, para esses profissionais, informações sobre a detecção e o diagnóstico da perda auditiva, bem como a intervenção precoce e os indicadores de risco. Essas informações podem ser divulgadas em atividades de educação permanente e periódicos de ampla circulação.Palavras-chave: Audição. Conhecimento. Criança. Enfermagem.

Conhecimento Das Puérperas Sobre O Teste Do Pezinho

“…It is also worth noting that recent studies on neonatal hearing screening were performed with nursing professionals 23 and mothers, 24 addressing an approach similar to this study. A quantitative study with 80 mothers of infants who underwent the ear test for their children showed that almost all of them considered the test important, and were instructed to perform it; however, 51% did not know what the test would detect.…”

Genética humana e molecular: um olhar multidisciplinar

“…A Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) ou "teste da orelhinha", deve ser realizada, preferencialmente, na maternidade e no máximo ao longo do primeiro mês de vida (GRIZ et al, 2015). Diante disso, Griz et al (2015) discorre também que é preciso a atuação de uma equipe multiprofissional nos programas de triagem neonatal auditiva para que sejam reconhecidos os indicadores de risco para a perda auditiva, otimizando a atuação dos profissionais na orientação, prevenção e apoio à reabilitação do neonato.…”

“…"Os profissionais de enfermagem podem atuar em ações de promoção da saúde auditiva e prevenção da perda, orientando os pais quanto à importância de se avaliar a audição antes da alta hospitalar e de se realizar o acompanhamento audiológico quando necessário" (GRIZ et al, 2015).…”

“…Segundo Griz et al (2015), o estudo realizado demonstrou que 84,9% dos profissionais de enfermagem não recebeu informação sobre saúde auditiva infantil durante sua formação, mesmo tendo papel fundamental na maternidade no sentido de organizar e facilitar a realização dos procedimentos de triagem pelo fonoaudiólogo, garantir que todos os neonatos sejam triados, favorecer ambiente adequado (sem ruídos) para a realização dos testes, bem como elaborar fluxograma de horários para os mesmos de modo a não interferir na rotina do serviço de neonatologia.…”