O estudo foi desenvolvido na Plataforma Continental de Pernambuco (Porto do Recife) objetivando avaliar a influência da pluma do rio Capibaribe na distribuição sazonal e espacial da clorofila a e variáveis ambientais. As coletas de água foram realizadas na superfície em baixa-mar, com garrafa de Niskin, em 4 pontos fixos, no período de estiagem (nov/10, fev e set/11) e chuvoso (mar, mai e jul/11). As variáveis ambientais analisadas foram pluviosidade, profundidade, transparência, temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido e taxa de saturação, DBO, MPS, pH, amônia, nitrito, nitrato, fosfato, silicato e clorofila a. A pluviosidade variou de 23,5 a 755,7 mm, a transparência de 0,6 a 6 m; a temperatura de 26 a 30 ºC; a salinidade 12,65 a 36,36; DO de 2,99 a 5,02 ml/L-¹; MPS de ,4 mg.L-¹ a 55,6 mg.L-¹; pH de 7,31 a 8,45; a amônia de 0 a 8,97 μmol.L-¹; o nitrito de 0 a 4,47 μmol.L-¹; o nitrato de 0 a 15,82 μmol.L-¹; o fosfato 0,1 a 6,36 μmol.L-¹; o silicato de 1 a 113,6 μmol.L-¹; e a clorofila a de 0,24 a 19,29 mg.m-³. De acordo com a ACP a pluviosidade foi a forçante física que mais interferiu no sistema mostrando alta correlação direta com nitrito, nitrato e silicato e inversa com a transparência, temperatura, salinidade, OD, DBO, MPS e pH. A clorofila a esteve diretamente correlacionada com a amônia, o fosfato e a profundidade. A pluma do rio Capibaribe teve capacidade de influenciar toda área estudada nos meses de maior pluviosidade. Palavras chave: Fitoplâncton; Biomassa; Zona costeira; Hidrologia.