Trombofilia Gestacional: Revisão de Literatura

Abstract

A trombofilia, conhecida por sangue grosso, caracterizada por eventos trombóticos venosos, acomete cerca de 15% da população, reduzindo o fluxo sanguíneo uteroplacentária durante a gravidez. O estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre trombofilia gestacional. Metodologia: Foi realizado uma síntese com 6 artigos, selecionados de modo que respondesse o objetivo, pesquisados nas bases de dados Scielo, Medline, Lilacs e Google acadêmico. Resultados: Foram encontrados 12 artigos, destes foram incluídos 6, onde aponta alguns fatores de risco para a doença. Foi possível observar que algumas gestantes diagnosticadas de trombofilia não possuem conhecimento sobre a patologia e, desenvolveram pré-eclâmpsia ou eclampsia, resultando em aborto, morte fetal ou perinatal. Conclusão: É importante implementar palestras e exames específicos para gestantes, promovendo a disseminação do conhecimento, a fim de procurar profissionais de saúde em caso de suspeita da doença ou prevenir o surgimento dela.

Thrombophilia in Pregnant Women: The Importance of Nursing Care

“…O impacto da trombofilia gestacional é notável, representando um fator de risco significativo para complicações graves tanto para a mãe quanto para o feto, abrangendo desde o período gestacional até o pós-parto (Rocha et al, 2019). Gestantes e puérperas estão entre os grupos afetados por essa condição, podendo apresentar manifestações como abortos espontâneos e/ou repetitivos, partos prematuros e, em casos mais graves, mortalidade materna e fetal.…”

“…Paralelamente, a conscientização e a educação sobre essa condição devem ser priorizadas, visando a identificação precoce e o manejo adequado. Isso pode ser alcançado por meio de programas educacionais, palestras e disseminação de materiais informativos, abordando os fatores de risco, os sinais e bem como as estratégias terapêuticas disponíveis, tanto para as mulheres afetadas quanto para os profissionais de saúde envolvidos em sua assistência (Rocha et al, 2019).…”

“…É imprescindível enfatizar a influência de diversos fatores de risco, que podem potencializar a predisposição da gestante a distúrbios trombofílicos durante o período de gravidez. Entre esses fatores, destacam-se a idade avançada, a presença de neoplasias e/ou tumores, intervenções cirúrgicas prévias, bem como o uso de estrogênios, além da própria gestação em si (Rocha et al, 2019).…”

“…As complicações associadas à trombofilia gestacional são de extrema relevância, pois vão além do simples aumento do risco de coágulos sanguíneos; as mesmas incluem: eventos obstétricos graves, como pré-eclâmpsia; eclâmpsia; aborto espontâneo; morte fetal e parto prematuro (Rocha et al, 2019). Esses fatores agravantes ressaltam a importância de uma abordagem preventiva e proativa no cuidado das gestantes com trombofilia, incluindo monitoramento cuidadoso e intervenções terapêuticas adequadas para minimizar o risco de complicações graves durante a gravidez.…”

“…que não atravessam a barreira placentária. Essa abordagem terapêutica não apenas protege a mãe contra eventos tromboembólicos, mas também visa à segurança do feto (Rocha et al, 2019).…”