Objetivo: Analisar as interfaces entre a COVID-19 e o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Método: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com a seguinte pergunta condutora: “A COVID-19 pode ser determinante para o desenvolvimento do AVE, aumentando a gravidade clínica do paciente?”. O recorte temporal abrangeu os anos de 2020 e 2021. As buscas foram feitas nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO. A extração de duplicatas e a triagem dos artigos foram realizadas com o auxílio de um gerenciador de referências. Resultados: Foram identificados 2.741 artigos, dos quais apenas 10 compuseram esta revisão. Os achados laboratoriais mais significativos em pacientes com COVID-19 e AVE foram níveis elevados de dímero-D, proteína C reativa, ferritina e leucócitos. Alguns dos artigos selecionados relataram a mortalidade como o principal desfecho para pacientes com COVID-19 e AVE. Conclusão: Os estudos indicaram casos frequentes de pacientes com COVID-19 grave que evoluíram para AVE, destacando-se a elevação de biomarcadores inflamatórios como preditores do AVE. Este estudo é de grande relevância social e científica, pois serve de base para novas pesquisas sobre o tema, orienta a tomada de decisão dos profissionais de saúde e contribui para a avaliação do prognóstico dos pacientes.