O objetivo deste estudo foi comparar o peso e altura aferidos com métodos de estimativa correspondentes em pacientes internados em um hospital da cidade de Juiz de Fora. Estudo transversal realizado no período de maio a dezembro de 2016 com a coleta dos seguintes dados: gênero, idade, raça, motivo da internação, peso, altura, altura do joelho, circunferência do braço, abdominal e da panturrilha, comprimento do braço e da ulna, semi-envergadura do braço e dobra cutânea subescapular. Foi empregado teste t pareado para comparar os valores de peso e altura aferidos foram com aqueles obtidos a partir de fórmulas de estimativa, considerando nível de significância estatística o valor de p < 0,05. Foram avaliados 90 pacientes, sendo 53,3% mulheres, 67,7% adultos e 68,9% eutróficos. Para a estimativa de peso corporal, as fórmulas de CHUMLEA et al. (1985) e (1994), RABITO et al. (2008) e MARTÍN et al. (2013) não se diferenciaram da medida de peso aferido (p > 0,05). Para a estimativa de altura, as fórmulas que não se diferenciaram foram as de CHUMLEA et al. (1985), CHUMLEA et al. (1994) e SILVEIRA et al. (1994) (p > 0,05). Concluiu-se que as equações de estimativa de peso e altura que utilizaram medidas de circunferências e altura do joelho em suas fórmulas se demonstraram adequadas para a estimativa de peso e altura em adultos e idosos hospitalizados. A escolha do método deverá ser baseada conforme disponibilidade de equipamentos e avaliadores treinados para realização das medidas.