interfacial). As preparações imobilizadas foram incubadas em soluções de dextrano sulfato (DS) ou polietilenimina (PEI), para o revestimento de superfície da enzima. Em seguida, a atividade sob diferentes condições experimentais foi avaliada. A incubação com DS produziu uma diminuição significativa da atividade, usando CNBr-Lecitase, cerca de 50% e usando octil-Lecitase, foi de apenas cerca de 30%. A incubação com PEI produzido um efeito completamente diferente, usando octil-Lecitase a atividade aumentou em 30% enquanto com CNBrLecitase aumento mais duas vezes. Assim, os efeitos do revestimento com polímeros iônicos depende fortemente das condições experimentais e da técnica de imobilização utilizada.(um espaço)
INTRODUÇÃOLecitase Ultra é uma fosfolipase A1 quimera artificial, desenvolvida principalmente para processos de degomagem, embora fosfolipases A1 tenham usos diferentes na indústria. Esta enzima tem sido obtida a partir da fusão dos genes do lipase de Thermomyces lanuginosus (para obter uma boa estabilidade) e a fosfolipase de Fusarium oxysporum (para obter uma atividade de fosfolipase). Em alguns aspectos, Lecitase Ultra comporta-se como uma enzima lipase padrão, com a capacidade de se tornarem adsorvidas em superfícies hidrofóbicas em baixa força iônica (por exemplo, suportes hidrófobos) e apresentando uma ampla especificidade, segundo De Maria et al. As propriedades das lipases (seletividade, especificidade) podem ser modulados. A modificação química é uma ferramenta poderosa para modular as propriedades das lipases, como alguns relatos na literatura mostrando o potencial dessa estratégia, como mostra Barbosa et al. (2012); Garcia-Galan et al. (2014) e Santos et al. (2014.Assim, neste trabalho, mostramos as mudanças na atividade de Lecitase Ultra, especificidade e estabilidade, após o revestimento com dois polímeros diferentes, dextrano sulfato (DS) ou polietilenimina (PEI). A fim de verificar o efeito do protocolo de imobilização na modulação das Área temática: Processos Biotecnológicos 1