Twin Peaks: A spatial and temporal study of twinning rates in Brazil

Abstract

Twin births are an important public health issue due to health complications for both mother and children. While it is known that contemporary factors have drastically changed the epidemiology of twins in certain developed countries, in Brazil, relevant data are still scarce. Thus, we carried out a population-based study of live births in spatial and temporal dimensions using data from Brazil's Live Birth Information System, which covers the entire country. Over 41 million births registered between 2001 and 2014 were classified as singleton, twin or multiple. Twinning rates (TR) averaged 9.41 per 1,000 for the study period and a first-order autoregressive model of time-series analysis revealed a global upward trend over time; however, there were important regional differences. In fact, a Cluster and Outlier Analysis (Anselin Local Moran's I) was performed and identified clusters of high TR in an area stretching from the south of Brazil's Northeast Region to the South Region (Global Moran Index = 0.062, P < 0.001). Spearman's correlation coefficient and a Wilcoxon matched pairs test revealed a positive association between Human Development Index (HDI) and TRs in different scenarios, suggesting that the HDI might be an important indicator of childbearing age and assisted reproduction techniques in Brazil. Furthermore, there was a sharp increase of 26.42% in TR in women aged 45 and over during study period. The upward temporal trend in TRs is in line with recent observations from other countries, while the spatial analysis has revealed two very different realities within the same country. Our approach to TR using HDI as a proxy for underlying socioeconomic changes can be applied to other developing countries with regional inequalities resembling those found in Brazil.

Epidemiological scenarios for human rabies exposure notified in Colombia during ten years: A challenge to implement surveillance actions with a differential approach on vulnerable populations

“…Regarding spatial statistical analysis, Moran’s global index was applied to check spatial pattern of the HRE incidences by aggressor species type (if it was grouped, scatter or random). Only HRE incidences that showed spatial pattern grouped (z< -1.96 o > + 1.96 and P <0.05) were selected to spatial autocorrelation by Cluster and Outlier Analysis (Anselin Local Moran’s I) for determining hot spots, cold spots and statistically significant spatial outliers lower case p for p-value (P <0.05) [42,43]. Both analyses were conducted in ArcGIS 10.3 software.…”

Decifrando o mistério dos gêmeos : vinte anos de pesquisa em Cândido Godói, Rio Grande do Sul

“…As taxas de nascimentos gemelares variam muito ao redor do mundo, sendo consideradas mais frequentes em populações sub-saarianas (até 27 por 1000 nascimentos em alguns países), intermediárias em populações norte-americanas e europeias (9-16 por 1000 nascimentos) e menos freqüentes em populações asiáticas e sul-americanas (6-9 por 1000 nascimentos) 45,46 . No Brasil, mostramos recentemente que a cada 1000 nascimentos registrados, aproximadamente 9,4 são gemelares 47 . Neste mesmo estudo, observamos também que existe uma tendência ascendente nas taxas de gemelaridade apenas para algumas áreas do país (principalmente, naqueles lugares com um alto IDH) e que é ainda mais pronunciada em algumas mulheres, sobretudo aquelas de idade mais avançada.…”

“…A gemelaridade é atualmente compreendida como uma característica humana multifatorial 31,51 . Fatores ambientais, como a maternidade tardia e tratamentos ligados à reprodução medicamente assistida têm sido apontados como as principais causas para o aumento geral das taxas de gemelaridade em todo o mundo, inclusive no Brasil 46,47,50 . Outros fatores como aumento da paridade, lactação, dieta, maior altura materna, índice de massa corporal, status socioeconômico, raça e tabagismo são também apontados como fatores de risco para a gemelaridade dizigótica 41,50,52,53 .…”

Perspectivas maternas sobre separar ou não gêmeos na escola: uma abordagem psicoetológica das causas e consequências

“…Dessa forma, tal estudo torna-se fundamental, especialmente considerando-se o aumento crescente da taxa de natalidade de gêmeos no Brasil (Cardoso-dos-Santos et al, 2018;Otta et al, 2016;Varella et al, 2018) e, portanto, a presença cada vez mais frequente deste público nas escolas brasileiras. Não pretendemos generalizar se os pais devem separar seus gêmeos ou não, uma vez que estudos apontam que esta escolha deve ser realizada considerando cada caso em particular (e.g.…”

“…Esse aumento parece estar ligado à maior idade das gestantes e ao maior uso de técnicas de reprodução assistida e métodos para estimular a ovulação (Pison, Monden & Smits, 2015). Com o aumento do status socioeconômico e a popularização das técnicas de reprodução assistida nos países em desenvolvimento, espera-se observar este mesmo padrão e, de fato, houve no Brasil um aumento de 17,34% na taxa gemelar (Cardoso-dos-Santos et al, 2018), sendo que regiões mais desenvolvidas como Sul e Sudeste têm maiores taxas do que regiões como Norte e Nordeste (Varella et al, 2018). Na cidade de São Paulo a ocorrência média é de 11,96‰ nascimentos gemelares, sendo que entre 2003 e 2014 houve um aumento de 30,82% de partos duplos (Otta et al, 2016).…”