Two new species of Astyanax Baird & Girard (Characiformes: Characidae) from the upper rio Paraguaçu basin, Chapada Diamantina, Bahia, Brazil

Abstract

Astyanax lorien and A. rupestris are described from tributaries of upper rio Paraguaçu basin, Bahia, Brazil. Both species shares the majority of the characters currently used to define the Astyanax scabripinnis species complex, with highest body depth approximately at vertical through pectoral-fin midlength and a low number of branched anal-fin rays (15–21). Astyanax lorien is distinguished from its congeners by a combination of characters, including presence of small bony hooks on all fins of mature males, a unique vertically elongate humeral blotch, and ventral margin of the third infraorbital close to the horizontal limb of preopercle. Astyanax rupestris is distinguished from its congeners also by a combination of characters, including ventral margin of third infraorbital distinctly separated from horizontal limb of preopercle, leaving a broad area without superficial bones, absence of midlateral stripe on body, absence of blotch on caudal peduncle, and presence of a vertically elongated conspicuous dark humeral blotch, not bordered anteriorly and posteriorly by distinct unpigmented areas. Both species are apparently endemic to the upper portion of the Paraguaçu river basin, within the Chapada Diamantina domain.

Ficha de Astyanax rupestris

“…Estados Bahia Biomas Caatinga Bacias Hidrográficas Sub-bacia Itapecuru-Paraguaçu Distribuição Endêmica do Brasil: Sim Astyanax rupestris é endêmica do Brasil e conhecida das sub-bacias dos rios Cumbuca e Piaba, bacia do alto rio Paraguaçu, na Chapada Diamantina, estado da Bahia. A localidade-tipo da espécie é o rio Coisa Boa, na bacia do rio Paraguaçu, Chapada Diamantina, estado da Bahia (Zanata et al, 2018;Silva et al, 2020).…”

“…Astyanax rupestris ocorre com os tricomicterídeos endêmicos Copionodon pecten e C. orthiocarinatus. A análise do conteúdo estomacal de seis espécimes de A. rupestris revelou a presença de itens alóctones e autóctones, compostos por algas filamentosas, fragmentos de Podostemataceae, fragmentos de plantas, sementes, detritos orgânicos, Hemiptera terrestres e aquáticos (Cicadellidae e Notonectidae, respectivamente), adultos e larvas de Trichoptera, ninfas de Odonata, fragmentos de insetos terrestres (Hymenoptera: Formicidae e outras ordens não identificadas) e de outros artrópodes não identificados (Zanata et al, 2018)…”

Ficha de Astyanax lorien

“…Astyanax lorien é descrita de um córrego tributário do rio Mucugezinho, tributário do rio Santo Antônio, bacia do alto rio Paraguaçu, no interior e entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, estado da Bahia, Brasil (Zanata et al, 2018). A espécie está distribuída nos tributários da sub bacia do rio Santo Antônio (Zanata et al, 2018;Silva et al, 2020).…”

“…A espécie foi coletada tanto em poças quanto em trechos lóticos que correm sobre leitos rochosos, corredeiras rasas alternadas e cachoeiras em altitudes de 465-960 m a.s.l. As áreas amostradas têm dimensões e profundidades variáveis, principalmente fundos rochosos e, menos frequentemente, seixos e areia (nas bordas rasas das piscinas) (Zanata et al, 2018).…”

“…A análise de conteúdo estomacal revelou a presença de itens alóctones e autóctones, compostos por algas filamentosas, fragmentos de plantas vasculares e sementes, detrito orgânico, larva de Trichoptera e fragmentos de insetos terrestres adultos (Zanata et al, 2018). Astyanax lorien é frequente e abundante (A.…”