A Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) é uma doença crônica autoimune caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. No que diz respeito à etiologia, é importante destacar que ela envolve fatores genéticos e ambientais. A predisposição genética desempenha um papel importante, uma vez que certos genes aumentam o risco de desenvolver a doença. Além disso, fatores ambientais, como infecções virais e exposição a certas toxinas, podem desencadear o início da doença em indivíduos geneticamente suscetíveis. Quanto à epidemiologia, a DM1 é menos comum do que o Tipo 2 e geralmente se desenvolve em uma idade mais jovem, frequentemente na infância ou adolescência. Por conseguinte, a prevalência varia em diferentes regiões do mundo, sendo mais comum em populações de ascendência europeia. A incidência tem aumentado globalmente, indicando assim um impacto crescente desta doença na saúde pública. Em relação à fisiopatologia, é relevante destacar que ela envolve a destruição das células beta pancreáticas pelo sistema imunológico, o que consequentemente leva a uma deficiência absoluta de insulina. Essa falta de insulina resulta em hiperglicemia, pois o corpo não pode regular adequadamente os níveis de glicose no sangue. Por conseguinte, os pacientes com DM1 dependem da administração diária de insulina para sobreviver. No contexto do diagnóstico, é fundamental ressaltar que ele é baseado na medição dos níveis de glicose no sangue em jejum e após uma sobrecarga de glicose oral. Além disso, outros testes, como a dosagem de hemoglobina A1c, também são usados para avaliar o controle glicêmico a longo prazo. A presença de autoanticorpos, como os anticorpos anti-ilhotas pancreáticas, ajuda a confirmar o diagnóstico. Quanto ao tratamento, é importante destacar que o tratamento principal da DM1 envolve a administração de insulina. Ademais, a educação em autocuidado e monitoramento rigoroso dos níveis de glicose são essenciais.