Objetivo: investigar prevalência e complicações do uso de medicamentos por via intravenosa e por hipodermóclise em pessoas idosas hospitalizadas. Método: estudo transversal, realizado em hospital de Porto Alegre com amostra de 202 pacientes ≥ 60 anos; terapia intravenosa em período superior a 48 horas de punção e/ou hipodermóclise, com prescrição medicamentosa compatível pelas duas vias. Na coleta utilizou-se um instrumento com variáveis sociodemográficas, clínicas e relacionadas à terapia. A análise foi estatística descritiva e inferencial. Resultados: predomínio do uso de medicamentos por via intravenosa (95,5%), mediana de três medicamentos. As complicações foram apenas da terapia intravenosa, sendo a flebite grau II mais prevalente (54,3%) e infiltração grau I em 1% dos casos. Conclusão: a hipodermóclise, apesar de ser uma via segura, ainda é pouco utilizada na prática clínica. Houve alta prevalência do uso da via intravenosa, apesar de que os medicamentos utilizados também poderiam ser administrados por hipodermóclise.