Objetivo: Identificar planos profundos e superficiais da mama através do ultrassom para lipoenxertia em procedimentos de mamoplastia de aumento. Método: Revisão de literatura nas bases de dados eletrônicas PubMed. Utilizaram-se os descritores “breast fat grafting”, “augmentation mammoplasty”, “ultrasound breast fat grafting”, incluindo artigos na língua inglesa sem limitação de data de publicação. Resultados: O ultrassom é pode ser ferramenta que auxilia os cirurgiões plásticos a conferirem resultados mais naturais quando se fala em cirurgias de mamoplastia. A gordura geralmente é colocada no músculo peitoral maior, que fornece volume e projeção, mas é a colocação de gordura nos tecidos mais superficiais que controla a modelagem da mama. Pequenos e grandes defeitos mamários podem ser preenchidos; proeminências ósseas e bordas visíveis do implante podem ser disfarçadas; dano de radiação pode ser melhorado; reconstruções podem ser refinadas; seios difíceis podem ser moldados com precisão; os implantes podem ser removidos e substituídos por gordura; e um aumento simples e natural pode ser realizado. É essencial que a gordura seja colocada em alíquotas muito pequenas para maximizar a área de superfície para revascularização e minimizar a chance de necrose gordurosa. Conclusões: O uso do Ultrassom tem sido ferramenta inovadora para lipoenxertia em técnicas de contorno corporal. Na mamoplastia de aumento, tem função útil na visualização com exatidão a área a ser enxertada. Áreas de lipoenxertia ainda não são bem definidas, uma vez que a injeção de gordura é muitas vezes feita em todos os níveis da mama. Através do uso do ultrassom associado a lipoenxertia de planos profundos musculares e de planos superficiais em associação de mamoplastia de aumento, pequenos e grandes defeitos mamários podem ser preenchidos; proeminências ósseas e bordas visíveis do implante podem ser disfarçadas.