O diagnóstico precoce de lesões como o adenoma pleomórfico (AP) de glândulas salivares pode ser limitado pela localização profunda e difusa destas glândulas nos tecidos moles da região de cabeça e pescoço. Esta dificuldade agrava-se pelo fato de não se poder estabelecer os limites de tais lesões apenas pelo exame clínico. Das modalidades de exames por imagem, a ressonância magnética (RM) tem demonstrado papel de destaque no diagnóstico do AP por fornecer alta definição dos tecidos moles, sem a utilização de radiação ionizante, sendo uma das mais indicadas para esta finalidade. O objetivo deste estudo foi discutir, por meio de revisão da literatura, a importância dos vários métodos de diagnóstico por imagem, suas vantagens e desvantagens, enfocando a utilização da RM no diagnóstico e plano de tratamento do AP de glândulas salivares. O relato de dois casos ilustra as principais justificativas para a superioridade das imagens por RM no diagnóstico da referida lesão.