Este artigo foca na importância do diagnóstico e manejo do desconforto respiratório em recém-nascidos, uma condição prevalente e potencialmente grave que afeta a saúde neonatal. Estudos indicam que cerca de 10% dos recém-nascidos requerem algum tipo de assistência respiratória ao nascer, destacando a necessidade de estratégias eficazes de intervenção. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa, analisando estudos publicados entre 2002 e 2024 em português e inglês. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scielo e Google Scholar. A análise focou na eficácia de métodos diagnósticos como oximetria de pulso, radiografias torácicas, ultrassonografia pulmonar, e na importância do monitoramento contínuo e intervenção precoce no manejo do desconforto respiratório neonatal. O diagnóstico precoce e o manejo adequado do desconforto respiratório são cruciais para melhorar os desfechos clínicos e reduzir complicações a longo prazo. A oximetria de pulso é uma ferramenta útil no diagnóstico precoce, permitindo a identificação de hipoxemia. A ultrassonografia pulmonar, uma técnica não invasiva e livre de radiação ionizante, permite a detecção precoce de condições como a Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR). A radiografia torácica continua sendo uma ferramenta diagnóstica essencial para identificar patologias pulmonares. A administração de surfactante exógeno e a ventilação assistida são intervenções críticas no manejo do desconforto respiratório. O manejo do desconforto respiratório neonatal, com intervenções baseadas em evidências e uma abordagem multidisciplinar, é essencial para melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos recém-nascidos. A continuidade de pesquisas nesta área é fundamental para aprimorar as estratégias de tratamento e garantir a segurança e eficácia dos programas de manejo respiratório para essa população vulnerável.