“…De forma histórica, a expansão da atividade originou-se com os impactos da desregulamentação do setor na década de 1990, a consequente descentralização da produção e com a exportação de açúcar pela região Centro-Sul em detrimento da região nordeste (VIAN, 2007) e a instalação das hoje, maiores unidades produtoras brasileiras de açúcar na região Centro-Sul e, especificamente, no estado de São Paulo, e a partir da adoção do regime de câmbio flutuante, acarretando por consequência, a desvalorização da moeda brasileira e aumento da competitividade da atividade no mercado externo (OLIVEIRA, 2012). Na safra 2014/2015, o Brasil permaneceu como o maior produtor de açúcar mundial, com aproximados 35,5 milhões de toneladas, ou 20% da produção global, no entanto a sua produção nas últimas cinco safras diminuiu em aproximados 2,5 milhões de toneladas, ou 6% em abrangência nacional (ÚNICA, 2016).…”