Ao Eterno, que era, é e sempre será -Deusminha verdade construída a partir de experiência e fé vividas de/no corpo/alma. À minha família, por ser porto seguro, lugar de acolhimento e alegria.Ao meu companheiro de vida, Maninho, por me amar, incentivar e sempre conseguir ver o que há de melhor em mim. À minha orientadora, Prof.ª Dr.ª Ana Paula Martinez Duboc, pela sensibilidade e profissionalismo que foram sempre tempero, na medida certa, em cada detalhe da orientação. Sua dedicação, empolgação e amizade foram inspiração para mim. Ao Prof. Dr. Émerson de Pietri e ao Prof. Dr. Lynn Mário Trindade Menezes de Souza, pelas valiosas contribuições quando do exame de qualificação. De igual forma, agradeço às queridas professoras Dr.ª Suzanna Mizan e Dr.ª Walkyria Monte Mor e aos queridos professores Dr. Alan Sílvio Ribeiro Carneiro e Dr. Émerson de Pietri, por aceitarem compor a minha banca de defesa de tese. Contar com a leitura e exame de vocês ao meu trabalho foi uma honra e um privilégio. Aos meus companheiros no caminho de orientação acadêmica, nas disciplinas cursadas e nos grupos de estudo, pelas vivências, discussões, contribuições e, principalmente, pela leveza e enriquecimento da amizade. Gratidão em especial à Cláudia Viegas e à Thaís Blasio pela partilha e cumplicidade nos difíceis momentos da escrita final da tese, com suporte, força e incentivo. À professora Rosa, alfabetizadora, que partilhou, com total desprendimento e alegria, de sua experiência, do seu espaço, do seu conhecimento, de suas fragilidades para que eu pudesse tecer minha pesquisa. Aos alunos do 2º ano B (2019) e do 2º ano B (2020), fonte de inspiração viva, em carne e osso, alegria e calor, por me ajudarem a (des)construir caminhos e possibilidades.(...) O diálogo, como encontro dos homens para a tarefa comum de saber agir, se rompe, se seus polos (ou um deles) perdem a humildade. (...) A auto-suficiência é incompatível com o diálogo. Os homens que não tem humildade ou a perdem, não podem aproximar-se do povo. Não podem ser seus companheiros de pronúncia do mundo. Se alguém não é capaz de sentir-se e saber-se tão homem quanto os outros, é que lhe falta ainda muito que caminhar, para chegar ao lugar de encontro com eles. Neste lugar de encontro, não há ignorantes absolutos, nem sábios absolutos, há homens que, em comunhão, buscam saber mais. (Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido) RESUMO ALVES, J. G. Educação linguística em contextos escolares multilíngues: dando corpo às práticas de alfabetização e letramento. Tese (Doutorado) apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Educação.Esta pesquisa qualitativa, de cunho etnográfico participativo, tem como objetivo investigar as bases epistemológicas das práticas de alfabetização/letramento nos anos iniciais em uma escola multilíngue localizada na cidade de São Paulo, onde 30% das crianças matriculadas são migrantes ou descendentes de migrantes de países como Angola, Bolívia , China, Colômbia, Índia, Paquistão, Paraguai, Peru, Marrocos Banglad...