2019
DOI: 10.22481/odeere.v4i8.5388
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Uma abordagem do racismo brasileiro a partir de Quijano

Abstract: Neste trabalho buscaremos refletir sobre o racismo no Brasil a partir de uma perspectiva decolonial. Para tanto, utilizaremos a teorização de Quijano acerca do processo de construção do conceito de raça. Segundo o autor, o racismo surgiu como uma ferramenta de colonização, propiciando a expropriação de terras e a escravização dos corpos. Não obstante, a diferenciação e hierarquização de raças permaneceu mesmo após terminado o período colonial. Objetivando visualizar a progressão dessa prática no Brasil, dividi… Show more

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“…Como essas crianças que vivem em uma sociedade estruturalmente racista e excludente a partir da racialização estão construindo suas identidades? Os discursos generalizados sobre uma branquitude imposta para se adequar hierarquias, lugares e papeis sociais correspondentes.Assim, a construção racial teve implicação direta na divisão social do trabalho entre os colonizados, posto que, como inferiores, justificava-se a imposição de regimes de servidão e escravização (BARROS;RODRIGUES, 2019). No Brasil, mesmo após a independência colonial e a abolição do sistema de exploração escravista, as consequências dessa relação predatória, mantiveram-se vivas e atuantes, posto que a classificação dos sujeitos pela racialização já estava consolidada.Tomando o devido cuidado para não tornar simplista tema tão abrangente e complexo, pode-se concluir que o racismo como estrutura no Brasil, que se auto conclama como um país não racista, acaba por preservar a discriminação e a consequente exclusão social.O homem só é humano na medida em que ele quer se impor a um outro homem, a fim de ser reconhecido.…”
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“…Como essas crianças que vivem em uma sociedade estruturalmente racista e excludente a partir da racialização estão construindo suas identidades? Os discursos generalizados sobre uma branquitude imposta para se adequar hierarquias, lugares e papeis sociais correspondentes.Assim, a construção racial teve implicação direta na divisão social do trabalho entre os colonizados, posto que, como inferiores, justificava-se a imposição de regimes de servidão e escravização (BARROS;RODRIGUES, 2019). No Brasil, mesmo após a independência colonial e a abolição do sistema de exploração escravista, as consequências dessa relação predatória, mantiveram-se vivas e atuantes, posto que a classificação dos sujeitos pela racialização já estava consolidada.Tomando o devido cuidado para não tornar simplista tema tão abrangente e complexo, pode-se concluir que o racismo como estrutura no Brasil, que se auto conclama como um país não racista, acaba por preservar a discriminação e a consequente exclusão social.O homem só é humano na medida em que ele quer se impor a um outro homem, a fim de ser reconhecido.…”
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