“…12 A solidão hospitalar é, muitas vezes, vivenciada por pacientes idosos por não possuírem alguém próximo que possa acompanhá-los durante a internação, significando um desamparo emocional muito grande, deixando-o fragilizado. 12 Da mesma forma, a dependência, que pode ser ocasionada em determinadas situações devido ao procedimento cirúrgico, gera a necessidade de cuidados especiais e de auxílio para a realização das atividades de vida diária, algo nem sempre possível de ser oferecido pelas famílias, podendo ocasionar situações em que o idoso não possua a atenção necessária. 12 Na atual Política Nacional de Humanização da Saúde, assim como o Estatuto do idoso, em seu Art.16, a presença do acompanhante é assegurada, mas esta permissão fica na dependência de acordos e liberações institucionais que, na maioria das vezes, é decidida pelo enfermeiro das unidades de internação, demonstrando a responsabilidade do profissional frente a uma ação diferenciadora do tratamento.…”