Atualmente no Brasil, os gatos são populares como animais de companhia. Contudo, o aumento da população felina resultou em uma elevada taxa de abandono. Para lidar com esse problema, o controle populacional emerge como a solução mais viável. Dentre as opções para realizar esse controle, destacam-se os anticoncepcionais à base de progestágenos. Esta revisão visa abordar o uso de progestágenos em fêmeas felinas. Para isso, foram consultados sites que compilam artigos científicos. Os artigos selecionados foram analisados, evidenciando que os progestágenos mais comuns no Brasil são o acetato de medroxiprogesterona e o acetato de megestrol. Estes contraceptivos são acessíveis e de aplicação simples, sendo amplamente utilizados pela população para prevenir a gestação em gatas. No entanto, é importante destacar que o uso inadequado desses medicamentos pode resultar em efeitos colaterais graves, inclusive morte. Para evitar tais consequências, é essencial administrar os anticoncepcionais em gatas em doses mínimas e durante o período de anestro. Sugere-se, portanto, que esses produtos sejam disponibilizados apenas mediante supervisão veterinária rigorosa.