Quarenta e oito suínos, de 63 dias e peso de 23,40±1,3 kg, foram distribuídos em um delinea-mento experimental em blocos casualizados, com três tratamentos (0%, 10% e 20% de inclusão de farelo de algodão -FA- nas rações) e oito repetições compostas de dois animais (um macho castrado e uma fêmea). Os blocos foram utilizados para controlar variações no peso corporal inicial. O período experimental compreendeu a fase de crescimento (63 a 106 dias) e crescimento-terminação (63 a 147 dias de idade). Em cada uma das fases as rações foram isonutritivas, variando, entretanto, os níveis de fibra bruta. Os níveis de FA não afetaram o desempenho dos animais. A avaliação qualitativa dos dejetos indicou que o FA determinou redução nos teores de fósforo e nitrogênio, mas apenas na fase de crescimento. Na fase de terminação o aumento na inclusão de FA promoveu aumento no teor de matéria seca dos dejetos. O FA pode ser utilizado em até 20% nas rações para suínos na fase de crescimento e terminação, porém a necessidade de inclusão de L-lisina e óleo de soja determina aumento no custo/kg de suíno produzido.