RESUMOPor que no presente contexto territorial de intervenção do capital a arqueologia de contrato (AC) é tão eficiente em termos de mercado? No sentido de buscar uma resposta para esta questão será dissecada a profunda cumplicidade entre, por um lado, as premissas teórico-metodológicas tecnologicamente da AC e, por outro, as premissas ontológicas e epistemológicas hegemônicas mobilizadas pelas narrativas do desenvolvimento. Depois de apresentar os fundamentos da forma pós-disciplinar da AC, será exposta sua vocação totalitária implicada na oposição às vozes dissidentes não ouvidas. Em contextos de fronteira, AC pode ser vista tanto como uma expansão profissional eficiente (do ponto de vista hegemônico), quanto como uma trincheira na batalha pelos mortos. Palavras-chave: Epistemologia da arqueologia, disciplina, pós-disciplina.
ABSTRACTWhy is it that, in the present context of territorial intervention of capital, contract archaeology (CA) is so efficient in terms of the market? In order to approach an answer to this question, the deep complicities between, on the one side, the theoretical-methodological assumptions technologically reconverted by CA and, on the other, the hegemonic ontological and epistemic assumptions mobilized by the narratives of development are anatomized. After featuring the fundamentals of the specific post-disciplinary form of CA, its totalitarian vocation implied in its opposition to the unheard dissident voices is exposed. In the context of the border, CA can be either seen as an efficient professional expansion (from the hegemonic viewpoint) or as a trench in the battle for the dead.