The internationalization of higher education has been incorporated into the policy guidelines of Brazilian universities, and internships abroad are good examples of this behavior. During recent years, undergraduate internships have received more attention about the number of approved applications. However, the literature lacks studies that have measured the contributions of this policy. We evaluated the engagement of undergraduate students from the Faculty of Pharmaceutical Sciences, University of São Paulo, in internships abroad and the impact of such experiences abroad on students' personal, professional, and academic life. Data were collected through a multiple-choice questionnaire that was administered to alumni who engaged in internships abroad between 2007-2016. The most frequent destinations for internships were Canada, England, Australia, and the United States. The Science without Borders (Ciência sem Fronteiras) mobility program funded 89% of all scholarships. The students' main motivations for submitting internship applications included improving foreign languages, experiencing life abroad, and bolstering their professional career. Only 19% of the students were able to receive equivalent course credit for mandatory disciplines abroad. Nonetheless, 91% validated elective classes. According to the students, support for students, infrastructure, library access, and information technology, and learning strategies need to be improved at Brazilian universities.A internacionalização do ensino superior foi incorporada às diretrizes das universidades brasileiras e estágios no exterior são bons exemplos desta medida. Nos últimos anos, a procura por estágios internacionais tem aumentado, porém, a literatura carece de avaliações sobre as contribuições desta política. Neste sentido, o presente trabalho avalia o envolvimento de alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo em estágios no exterior e o impacto das experiências sobre a vida pessoal, profissional e acadêmica dos estudantes. Os dados foram coletados por um questionário aplicado a ex-alunos que realizaram estágios no exterior entre 2007-2016. Os resultados indicaram que os destinos mais frequentes dos estágios foram Canadá, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. O programa Ciência sem Fronteiras financiou 89% de todas as bolsas de estudo aprovadas. As principais motivações dos alunos para execução do estágio internacional incluíram: melhorar a proficiência na língua estrangeira,