Rev Dor. São Paulo, 2011 jul-set;12(3):221-25 RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O trauma tem importância no âmbito mundial por ser uma das principais causas de morte e invalidez. A dor aguda sempre acompanha os pacientes vítimas de trauma e os profissionais da saúde têm dificuldade em identificá-la e consequentemente controlá-la. O objetivo deste foi caracterizar a percepção e as dificuldades da equipe de enfermagem frente à identificação, quantificação e manuseio da dor dos pacientes vítimas de trauma e treiná-la para sua avaliação e adequado tratamento. cientes vítima de trauma. Foi aplicado um questionário com perguntas relacionadas à caracterização dos profissionais e a maneira pela qual eles identificam, quantificam e intervêm no tratamento da dor, antes e depois de um curso de capacitação dos profissionais, no qual foram ministradas aulas que abordavam os temas contidos no questionário. RESULTADOS: A maioria dos profissionais incluídos no estudo conhecia o conceito "dor o quinto sinal vital", os instrumentos para quantificar a dor, os medicamentos utilizados no tratamento e seus efeitos adversos, porém com treinamento, o conhecimento sobre a avaliação e tratamento da dor aumentou significativamente. CONCLUSÃO: A maioria dos profissionais de enfermagem tem conhecimento insuficiente sobre a identificação, quantificação e tratamento da dor. O treinamento propiciou a sua atualização, para atuar de forma mais adequada e eficiente no controle e alívio da dor. Descritores: Dor, Medição da dor, Traumatismo múlti-plo, Unidade de terapia intensiva.
MÉTODO:
SUMMARY
BACKGROUND AND OBJECTIVES:Trauma is globally important for being one of the major causes of death and disability. Trauma is also followed by acute pain and health professionals have difficulties to identify and control it. This study aimed at characterizing nursing teams perceptions and difficulties to identify, quantify and manage pain of trauma patients and at training the nursing team to adequately evaluate and treat it. METHOD: Prospective and quantitative study involving 51 nursing professionals working in an intensive