“…Desde o questionamento fundamental colocado por Mendelsohn até o artigo seminal de Anderson publicado em Osiris em 2004, a historiografia da ecologia das doenças infecciosas se avolumou. Autores como Pierre Olivier-Méthot, Mark Honigsbaum, Susan Jones, Rachel Mason Dentinger, Bernardo Fantini, Jon Arrizabalaga, Christoph Gradmann, entre outros, contribuíram para trazer à cena outros personagens, conceitos, correntes teóricas e programas de investigação marcantes na trajetória histórica da compreensão ecológica das doenças e das interfaces entre a pesquisa médica e a biologia (ALIZON; MÉTHOT, 2018;ARRIZABALAGA, 2018;GRADMANN, 2018;HONIGSBAUM, 2016aHONIGSBAUM, , 2016bHONIGSBAUM, , 2017JONES, 2017;JONES;AMRAMINA, 2018;MÉTHOT, 2012MÉTHOT, , 2016ALIZON, 2014;FANTINI, 2014;PIPER, 2015;TILLEY, 2004;WAY, 2015). Essa historiografia mostra como diversos expoentes da pesquisa biomédica enquadraram as doenças infecciosas nos termos de processos biológicos caracterizados pela luta dos seres vivos pela sobrevivência e por ajustes adaptativos.…”