Introdução: As sequelas desenvolvidas a longo prazo pelos pacientes sobreviventes a doenças críticas trazem uma série de deficiências que afetam as funções cognitivas, mentais e físicas. Ficando conhecida como síndrome pós-cuidados intensivos, que envolve deficiências que ocorrem na internação na unidade de terapia intensiva (UTI), ou após alta UTI/hospitalar. A longo prazo a mortalidade é constantemente atribuída a uma síndrome pós-sepse, caracterizada por problemas físicos, médicos, cognitivos e psicológicos, logo após a recuperação da sepse, e concomitante a isso, síndrome pós-cuidados intensivos, que vem sendo relatada em diversos estudos, e sua incidência, sua frequência em pacientes sépticos. Objetivo: é fazer uma revisão sobre a síndrome pós-cuidados intensivos em pacientes sépticos. Materiais e Métodos: A pesquisa trata-se de uma revisão sistemática, realizada conforme as recomendações do Preferred Reporting Intens for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A busca ocorreu nas bases de dados scientific electronic library online (SCIELO), literatura Latino-Americana e do caribe em ciências da saúde (LILACS), Biblioteca virtual em saúde (BVS), U.S national library of medicine national institutes of health (PUBMED) e mediacal literature analysis and retrieval system online (MEDLINE), Cochrane Library e Embase. Resultados: O total de 617 artigos foram identificados na pesquisa. 114 artigos foram excluídos por duplicatas, 203 não estavam disponíveis na íntegra e 252 artigos excluídos após leitura do título e/ou resumo, 48 artigos foram lidos na íntegra. Conclusão: Os pacientes com sepse têm uma grande predisposição para o desenvolvimento dessa síndrome pós alta, o que pode repercutir em aumento na taxa de mortalidade, reinternações e consequentemente redução na qualidade de vida.