Updates on extratropical region climbing plant flora: news regarding a still-neglected diversity

Abstract

Most studies concerning climbing plants have focused on lianas, forest ecosystems, and tropical regions. Thus, the majority of existing information is not relevant to all climbing plants (lianas and vines) or all ecoregions of the world (forested and non-forested). We provide an update on floristic and distributional data available for climbing plants in Rio Grande do Sul, Brazil's southernmost state, which is located within subtropical and temperate zones and includes a variety of forest and non-forest vegetation types. A total of 448 climbing plant species were confirmed and documented by voucher specimens, revealing a diversity similar to that registered for trees in the state (533). The significant contribution of climbing species to the regional flora, the differences in floristic composition and species richness among the state's eight vegetation types, and the high number of endangered species found in this extratropical region reveal the requirement to expand studies of climbing plants to include environments beyond tropical forests. Furthermore, the importance of herbaceous climbing species in subtropical and temperate floras demonstrates that they should be included in ecological studies of climbing plants, and that future analyses could detect unique or divergent patterns between herbaceous and woody climbers.

Plantas Trepadeiras no Jardim Botânico de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil: florística e chaves de identificação baseadas em caracteres vegetativos

“…No RS, ocorrem 33 espécies de Mikania de hábito trepador (Ritter et al 2020) e 27 de Ipomoea (Simão-Bianchini et al 2020). Esses representam os maiores gêneros de plantas trepadeiras no estado (Durigon et al 2019). Em nível nacional, Mikania é o gênero com maior número de trepadeiras em Asteraceae, totalizando 150 das 199 trepadeiras nativas da família no Brasil (Ritter et al 2020).…”

“…Os gêneros Passiflora (Passifloraceae) e Oxypetalum (Apocynaceae) possuem o terceiro maior número de trepadeiras no RS, com 19 espécies cada (Durigon et al 2019;Bernacci et al 2020). Passiflora, junto com Ipomoea, foi o gênero com o segundo maior número de espécies encontradas no JBPA (cinco cada), enquanto Oxypetalum apresentou apenas uma espécie.…”

“…Isso provavelmente se deve à distribuição mais homogênea da riqueza específica de trepadeiras nos diferentes gêneros dessas famílias. No RS, há 12 gêneros e 24 espécies de Bignoniaceae trepadeiras, sendo o mais rico Dolichandra (cinco espécies), enquanto em Fabaceae há 25 gêneros e 58 espécies, com o mais rico sendo Lathyrus (nove espécies) (Durigon et al 2019).…”

“…De fato, há uma diminuição da riqueza de trepadeiras com o aumento da latitude (Gentry 1991, Schnitzer 2005. Contudo, em latitudes elevadas, a riqueza das trepadeiras herbáceas aumenta em relação às lenhosas (Gallagher & Leishman 2014), assumindo aquelas um papel importante no funcionamento de florestas subtropicais e temperadas e em áreas campestres (Carrasco-Urra & Gianoli 2009, Durigon et al 2014, Durigon et al 2019.…”

“…No estado, há os trabalhos de Venturi (2000), Durigon et al (2009), Durigon & Waechter (2011), Seger & Hartz (2014), Guerra et al (2015) e Seger et al (2017). Em uma ampla revisão das espécies trepadeiras nativas no RS, Durigon et al (2019) confirmaram 448 espécies, o que representa cerca de 10% da flora vascular do estado (Flora do Brasil 2020). Essa proporção se assemelha às estimativas de Gentry (1991) para dados oriundos do hemisfério norte.…”