Objective: This prospective study aimed at investigating predictive factors for compensatory sweating after thoracoscopic sympathectomy. Methods: From 2000 to 2002, 80 patients (53 females and 27 males) underwent thoracoscopic sympathectomy to treat hyperhidrosis. Patient ages ranged from 12 to 56 years, and the mean postoperative follow-up period was 42.51 ± 5.98 months. Patient satisfaction with the results was evaluated through the use of a rating scale. The procedure was performed bilaterally: at the T2 level for facial hyperhidrosis; at the T3-T4 level for axillary hyperhidrosis; and at the T3 level for palmar hyperhidrosis. Results: Post-operatively, 68 patients (85.0%) presented compensatory sweating, which was classified as mild in 23 (33.8%), moderate in 23 (33.8%) and severe in 22 (32.4%). Considering the final surgical results, 70 patients (87.5%) were satisfied with the outcome of the operation, whereas 10 patients (12.5%) were dissatisfied. The level of patient satisfaction varied according to gender, age, body mass index (BMI) and extent of denervation. The compensatory sweating was more severe on the abdomen and back than on the legs. Conclusions: Although compensatory sweating, which is a common adverse effect of sympathectomy, occurred in the majority of cases, the level of patient satisfaction was high. The best candidates for thoracoscopic sympathectomy are young adult women with a BMI ≤ 24.9 kg/m 2 .Keywords: Sympathectomy; Hyperhidrosis; Thoracoscopy; Postoperative complications; Thoracic surgery, video-assisted.
ResumoObjetivo: Este estudo prospectivo visou investigar fatores preditivos para a hiperidrose compensatória após a simpatectomia toracoscópica. Métodos: De 2000 a 2002, 80 pacientes (53 mulheres e 27 homens), com idade entre 12 e 56 anos, foram submetidos à simpatectomia toracoscópica para o tratamento de hiperidrose e acompanhados em média por 42,51 ± 5,98 meses. A satisfação destes pacientes quanto aos resultados do procedimento foi aferida por meio de uma escala de avaliação. O procedimento foi executado bilateralmente: no nível de T2 para a hiperidrose facial; de T3 e T4 para a hiperidrose axilar; e de T3 para a hiperidrose palmar. Resultados: No período pós-operatório, 68 pacientes (85,0%) apresentaram hiperidrose compensatória, que foi classificada como leve em 23 (33,85%), moderada em 23 (33,8%) e grave em 22 (32,4%). Quanto aos resultados da cirurgia, na avaliação dos pacientes, 70 deles (87,5%) se consideraram satisfeitos, enquanto 10 pacientes (12,5%) disseram estar insatisfeitos. O grau de satisfação do paciente variou de acordo com o sexo, a idade, o índice de massa corpórea (IMC) e a extensão da operação. A hiperidrose compensatória foi mais intensa no abdome e dorso do que nas pernas. Conclusões: Embora a hiperidrose compensatória seja um efeito adverso frequente após a simpatectomia, o grau de satisfação dos pacientes foi elevado. Os melhores candidatos para simpatectomia toracoscópica são mulheres adultas jovens com IMC ≤ 24,9 kg/m 2 .