Introdução: O bruxismo é caraterizado pela ocorrência de movimentos involuntários de apertar ou ranger os dentes, classificado como bruxismo do sono e bruxismo da vigília. Além de apresentar etiologia multifatorial e complexa. Os episódios de bruxismo podem acarretar danos na musculatura, articulação temporomandibular, desgastes dentários, entre outros, no entanto, esses efeitos podem ser minimizados quando o diagnóstico ocorre na fase inicial. Não há um protocolo único para o manejo do bruxismo, pois podem ser usados diferentes terapêuticas como o manejo odontológico, manejo psicológico e manejo farmacológico, considerando que os recursos medicamentosos devem ser diferenciados para cada paciente. É imprescindível que o profissional da odontologia conheça todas essas opções e possibilidades de controle, para poder indicar para seus pacientes a melhor forma de tratamento para cada caso. Objetivo: Apresentar as principais abordagens de manejo medicamentoso no controle do bruxismo, como também os possíveis efeitos colaterais e o custo-benefício dessa opção terapêutica. Metodologia: O presente estudo compõe-se a partir de um levantamento bibliográfico com os seguintes critérios de inclusão: artigos científicos em português e inglês, estudos clínicos randomizados e não randomizados, publicados entre os anos de 1997 e 2021, na base de dados Pubmed. Foi utilizada buscas controladas com os seguintes descritores: Bruxismo, terapêutica, terapia medicamentosa, fármacos. Resultados esperados: Foi constatado nos estudos levantados, 315 artigos na primeira fase. Após a leitura do artigo na integra, foram selecionados 10 artigos que se enquadraram nos critérios de inclusão. Espera-se encontrar um protocolo terapêutico medicamentoso distinto para bruxismo da vigília e para bruxismo do sono. Ainda, compreender qual perfil de paciente tem indicação para uso do protocolo medicamentoso.