“…Os benefícios da micorrização na produção de compostos bioativos estão relacionados a alguns mecanismos, que contribuem para otimização da biossíntese em plantas inoculadas com FMA, como: 1) melhoria na absorção de nutrientes para o vegetal (Mollavali et al 2016;), sobretudo o Fósforo(Freitas et al 2004); 2) alterações nos níveis hormonais vegetais(Zubek et al 2012); 3) ativação de rotas metabólicas(Zimare et al 2013); 4) resposta de defesa da planta à colonização micorrízica (Mollavali et al 2016); 5) produção espécies reativas de oxigênio(Chaudhary et al 2008); 6) síntese otimizada de algumas enzimas envolvidas na produção de compostos secundários(Toussaint et al 2007); 7) regulação na síntese de metabólitos secundários, mediada pelos níveis de açúcares, via controle gênico (Mota-Fernández et al 2011); 8) otimização da biossíntese de moléculas sinalizadoras, como o óxido nítrico, o peróxido de hidrogênio e o ácido salicílico(Zhang et al 2013) e 9) aumento na expressão de genes associados à síntese de compostos bioativos, quando as plantas estão formando micorriza(Mandal et al 2015 a,b; Battini et al 2016). É provável que alguns desses mecanismos ocorram concomitantemente Na maioria das situações, a produção de diversos compostos do metabolismo secundário, além dos metabólitos primários, tem sido maximizada pela aplicação de FMA(Oliveira et al 2020).Por outro lado, apesar de pouco documentado, em algumas situações a aplicação de FMA não otimiza a produção de compostos bioativos, como registrado por Silva e Silva(2017), em Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.…”