“…Com a expansão do capitalismo industrial na Inglaterra (HOBSBAWM, 1981), a ideia de que as sociedades humanas caminhavam inexoravelmente em direção ao progresso era tida como certa, orientando Spencer no desenvolvimento do Darwinismo Social e sustentando a criação de uma cultura eugênica no final do século XIX e início do XX, com consequências nefastas tanto biológica como socialmente (BLANC, 1994;BOWLER, 2009). Além de permitir tratar destas questões em sala de aula, abordar concepções de linearidade na representação e interpretação da teoria evolutiva, principalmente com licenciandos das Ciências Biológicas (mas não apenas com estes), é uma das formas de entender a revolução causada por Darwin e o conceito de evolução ramificada -o "pensamento em árvore" (BAUM; SMITH; DONOVAN, 2005;SANTOS;CALOR, 2008;GREGORY, 2009), fortemente calcado na ideia da ancestralidade comum darwiniana. De modo geral, os docentes da área de Ciências demonstraram acreditar que o ensino da teoria da evolução influencia a educação dos jovens, embora não tenham mencionado que o tema é um eixo integrador das Ciências Biológicas, a despeito de esta ser indicação explícita dos PCN (BRASIL, 1998(BRASIL, , 2002.…”