A monitorização hemodinâmica refere-se à monitorização invasiva do sistema arteriovenoso, utilizado para medir pressões intracardíacas, intrapulmonares, intravasculares e também para determinar a eficácia da terapia. Este estudo objetivou identificar os aspectos epidemiológicos, clínicos e assistenciais da monitorização invasiva, bem como seus tipos. Trata-se de um estudo descritivo, documental e de revisão bibliográfica. A amostra foi composta por 18 artigos compreendidos entre 1984 a 2016 na qual abordava a temática. A coleta dos dados foi realizada durante o 2º semestre de 2016 por meio de um formulário. Verificou-se que sete artigos tratavam de revisão de literatura; dez, de pesquisa de campo e um estudo de caso. O número de autores por artigo variou entre um a seis. Dos objetivos propostos, identificou-se que a maioria abordava a utilização dos vários métodos de monitorização invasiva, avaliação da técnica utilizada pela equipe de saúde, relatar conceitos e enfatizar as medidas de biossegurança na enfermagem. Constatou-se que o número de pacientes graves em estado crítico tem aumentado consideravelmente por múltiplas causas de modo que, tanto a demanda nas Unidades de Tratamento Intensivo, quanto o uso da monitorização hemodinâmica invasiva neste setor, tem se tornado de fundamental importância para o tratamento e recuperação do paciente. O conhecimento acerca da monitorização hemodinâmica invasiva ajuda a desenvolver a capacidade de decisão clínica, passando do simples registro dos sinais vitais para a interpretação e análise daquela informação, de modo a formular um plano de cuidados de enfermagem apropriado para aquele indivíduo.