A DTM é de causa multifatorial e possui relação direta com o crânio, dentes, cervical e postura, de modo que qualquer alteração que ocorra nesses quatro itens, pode impactar diretamente na sua biomecânica. Assim, indica-se uma possível correlação entre a prevalência da patologia com o nível de ansiedade e qualidade de vida (QV) do aluno. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de identificar a incidência da Disfunção Temporomandibular (DTM) nos alunos de fisioterapia do Centro Universitário Ingá e analisar se existe relações com ansiedade e qualidade de vida (QV). O presente estudo é de caráter transversal descritivo e contou com aplicação de quatro questionários: Questionário anamnésico de Fonseca, Índice de Helkimo, Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e Inventário de qualidade de vida (SF-36), todos validados. Os resultados indicaram que as alterações biopsicossociais influenciam diretamente na presença dessa disfunção, apresentando-se como um dos principais agravantes dos sintomas, levando ao surgimento de hábitos parafuncionais, aumento da tensão muscular, cefaleia, e por consequência, impactando diretamente na qualidade de vida do indivíduo. O qual obteve-se uma maior prevalência no sexo feminino.