Ao Prof. Dr. Seizo Miyadahira, companheiro, presente na banca de qualificação, pela paciência na avaliação e pelas excelentes considerações para o aprimoramento deste trabalho; Ao Dr. Mário Henrique Burlacchini de Carvalho, grande amigo, responsável por inúmeras modificações propostas na qualificação; Ao Dr. Adolfo Liao, amigo, com quem tive a grande oportunidade de muito aprender nesta minha jornada e a quem agradeço pela oportunidade de conviver e trabalhar no Hospital São Luiz, além de ter sido responsável por sugestões inestimáveis neste estudo;A Dra. Rossana P. V. Francisco, sempre com idéias que melhoraram em muito este estudo, como uma boa mineira, falando pouco e fazendo muito; Ao Dr. Javier Miguelez, amigo de longa data, muito agradeço pela ajuda na finalização deste estudo; Ao Dr. Marco Antônio B. Lopes, amigo de todas as horas, que sempre me ajudou com palavras e ações, o meu mais profundo obrigado; Ao Dr. Prof. Roberto Eduardo Bittar, grande incentivador e responsável pelo contato com a tutoragem para os alunos do quarto ano de Medicina, um dos meus maiores prazeres na clínica obstétrica; . O nível da lesão no pós-natal foi estabelecido por exame radiológico (radiografia simples) da coluna do recém-nascido, considerado o padrão ouro para sua definição, sendo então comparado ao nível encontrado nos exames ultra-sonográficos bidimensionais e tridimensionais pré-natais. As gestações foram seguidas no ambulatório de pré-natal e o parto programado para correção cirúrgica pós-natal imediata. Resultado: Precisão diagnóstica do nível de lesão da espinha bífida pela ultra-sonografia bidimensional de 47,7 %, elevando-se para 77,7 %, se considerado o erro de até um nível, 87,7 % com até dois níveis e de 100 % com até três níveis, com boa concordância interobservador neste método. Precisão diagnóstica do nível de lesão da espinha bífida pela ultra-sonografia tridimensional de 44,4 %, elevando-se para 80,0 % se considerado o erro de até um nível, 88,8 % com até dois níveis e de 100 % com até três níveis, com boa concordância interobservador neste método. Nos casos em que houveram erro no diagnóstico do nível da lesão, tendência a subestimação do nível da lesão nos dois métodosbidimensional: 55,3% dos casos e tridimensional: 62% dos casos). Conclusões:. Não houve diferença percentual relevante entre a detecção realizada pela ultra-sonografia bidimensional e pela tridimensional, não se demonstrando vantagens no uso da metodologia tridimensional no diagnóstico do nível de lesão nos casos de espinha bífida. Houve têndencia a subestimar o erro em ambas as metodologias. . Lesion level in the neonatal period was established by radiological assessment (simple X-rays) of the spine, considered as the gold standard. This was compared to the level found in both two-dimensional and three-dimensional prenatal scans. All pregnancies were followed in our hospital prenatally and delivery was scheduled in order to allow immediate postnatal surgical correction. Results: Two-dimensional sonography precisely estimated the spina bif...