Enquadramento: a esperança média de vida aumentou, exigindo aos profissionais de saúde novas competências no cuidar. Gerir sintomas em Cuidados Paliativos implica utilizar medidas farmacológicas e não farmacológicas, contribuindo para minimizar o sofrimento e preservar a dignidade. Questão de investigação: Quais as medidas não farmacológicas identificadas pelos enfermeiros na gestão de sintomas em Cuidados Paliativos? Objetivos: conhecer as medidas não farmacológicas identificadas pelos enfermeiros na gestão de sintomas em Cuidados Paliativos. Metodologia: paradigma qualitativo, exploratório-descritivo, entrevista semiestruturada a 10 enfermeiros de uma Unidade de Cuidados Paliativos. Efetuada análise de conteúdo segundo Bardin. Obtido Consentimento Informado, Livre e Esclarecido e parecer favorável da Comissão de Ética Para as Ciências da Vida e da Saúde. Resultados: as medidas não farmacológicas na gestão de sintomas têm a capacidade de promover o conforto da pessoa. Verificamos que a comunicação, as terapias complementares, a gestão ambiental, o envolvimento da família, o fornecimento de informação adequada à situação tem um papel central para a minimização do sofrimento. Conclusão: a comunicação verbal e não-verbal é entendida como uma estratégia na gestão de sintomas. As terapias complementares, o envolvimento da família e o conhecimento da pessoa doente são fundamentais para uma intervenção individualizada.