Uso de Bebidas Alcoólicas entre Acadêmicos da Área de Saúde

Oliveira, Stéphany Ketllin Mendes; Sousa, Árlen Almeida Duarte de; Cavalcanti, Sandra Lopes; Taveira, Maria das Graças Monte Mello; Correia, Divanise Suruagy; Freitas, Daniel Antunes

doi:10.1590/1981-52712015v40n3e01142015

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“…Pode também desenvolver maior absenteísmo acadêmico e laboral, o que irá prejudicar a sua formação e diminuir a sua produtividade. 3,4 O ambiente acadêmico permite o crescimento pessoal e intelectual, sendo importante para estabelecer bases para uma vida profissional bem estruturada. Entretanto, esse ambiente é um grande estressor e pode facilitar ao abuso de várias drogas.…”

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Análise Do Uso De Bebidas Alcoólicas Por Estudantes De Medicina De Uma Instituição Privada De Ensino

Nóbrega¹,

Fernandes²,

Peixoto³

et al. 2019

Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança

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O excesso no uso do álcool pode causar danos nas mais diversas esferas da vida do ser humano, constituindo-se em um fator de risco para vários problemas de saúde e comportamental. Existem alguns grupos populacionais mais susceptíveis ao uso abusivo do álcool, tais como profissões de grande tensão emocional e pessoas sob grande estresse. O objetivo desse artigo é analisar o padrão do uso de álcool entre estudantes de medicina. Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter descritivo com abordagem quantitativa. A população são todos 815 discentes entre o primeiro e o oitavo período da Faculdade de Medicina Nova Esperança. A amostra foi calculada com erro amostral de 11% e o nível de confiança de 95%, chegando ao resultado de 73 estudantes. Esse valor foi arredondado para 80 com o objetivo de utilizar 10 discentes de cada período e obter uma amostra mais representativa do grupo populacional. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário semiestruturado. De acordo com os resultados, 93,75% dos participantes relataram já ter provado bebidas alcoólicas e 44% destes mantêm o hábito de beber. 78% das mulheres e 44,8% dos homens tiveram o primeiro contato entre 15-18 anos. A média de alunos sem hábito de beber é de 6,25 nos primeiros 4 períodos e 4,25 nos 4 últimos. Estes dados sugerem um aumento no índice de alunos com hábito de beber ao longo dos períodos. Conclui-se que geralmente o primeiro contato com o álcool é na adolescência e, apesar da grande maioria já ter experimentado bebidas alcóolicas, a maior parte dos alunos não mantiveram o hábito de beber. Foi possível observar que o hábito de beber é mais prevalente em alunos de períodos mais avançados do que os estudantes que ingressaram mais recentemente no curso.

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