Uso de drogas por mulheres durante o período gestacional

Abstract

<jats:p>Objetivo: Identificar as drogas mais utilizadas por gestantes. Método: Estudo transversal de caráter observacional, descritivo e exploratório, realizado com 30 gestantes em agosto e setembro de 2017. Resultados: Durante o período gestacional: 60% das mulheres consumiam álcool, 30% usavam cigarro, 6,7% utilizavam álcool e cigarro associados e 3,3% das gestantes usavam concomitantemente, álcool, cigarro, maconha, cocaína e crack. Conclusão: O álcool foi à substância química mais utilizada pelas gestantes, talvez pelo baixo custo das drogas lícitas e por ser socialmente aceito.</jats:p>

Uso De Crack Durante a Gestação: Repercussões No Desenvolvimento Fetal

“…Vale ressaltar que é necessária a qualificação profissional para tratar essas gestantes sob efeito de cocaína e crack. (SILVA, et al, 2013;FONSECA, et al, 2017;MAIA, et al, 2019).…”

“…O uso de crack no primeiro trimestre de gestação está associado a maiores taxas de aborto espontâneo, e os efeitos negativos aumentam o risco de abortamento, sendo em qualquer nível de exposição à droga (BOTELHO, et al, 2013) Na gravidez, a utilização do crack predispõe a consequências materna-fetal, devido à rapidez com que chega à corrente sanguínea e ultrapassa a barreira placentária atingindo consequentemente o feto. O uso de crack na gestação atua diretamente sobre os vasos sanguíneos fetais provocando vasoconstrição, como resultado pode ocorrer descolamento prematuro de placenta, hemorragia intracraniana, aborto espontâneo, malformações congênitas e trabalho de parto prematuro (MAIA, et al, 2019).…”

Estratégias de cuidado às gestantes e puérperas usuárias de substâncias psicoativas: revisão integrativa

“…Logo, por meio da educação permanente, busca-se transformar práticas por meio de problematizações dos modos de cuidados vigentes, visando que profissionais de saúde possam desenvolver habilidades para realizar o rastreamento de usuárias. Assim, se favorece a intervenção precoce, criando a possibilidade de acesso a serviços especializados de tratamento e alternativas de enfrentamento ao uso de drogas de abuso na gestação, evitando ou amenizando complicações maternas e neonatais 6,9,23,24 .…”

“…e/ou cocaína e seus derivados), 22,32% de bebidas alcoólicas e 4,22% utilizavam cigarro 5 . Esses dados corroboram com outro estudo realizado em uma unidade de referência da Atenção Primária no Acre, com uma amostra de 30 gestantes usuárias de substâncias psicoativas, o qual identificou que 60% dessas mulheres faziam uso de álcool e 30% de tabaco 6 . Outro estudo, desta vez de coorte, acompanhou 674 mulheres entre 2008 e 2012 e mostrou que cerca de 17% declararam uso durante o período puerperal, sendo que 63,9% usaram álcool, 58,3% tabaco, 9,2% cocaína/crack e 4,6% usaram maconha 7 .…”

Epidemiological picture of pregnant and postpartum women admitted to mental health beds in a high-risk public maternity hospital, Piauí, Brazil

“…Themes focused on interdisciplinarity and sustainable development worldwide V. 02 Epidemiological picture of pregnant and postpartum women admitted to mental health beds in a high-risk public maternity hospital, Piauí, Brazil (34.1%); alcohol and illicit drugs (8.7%); 6.5% tobacco and illicit drugs (6.5%); tobacco (5.8%); alcohol (3.6%); alcohol, tobacco (2.9%) (Figure 2). The use of alcohol and other drugs during pregnancy is a complex problem, which requires specific preparation from health professionals, considering the peculiar health needs in question (Maia et al, 2019). Therefore, it negatively influences maternal and child health, even when the pattern of use does not appear to be a psychiatric condition of abuse or dependence (Aliane et al, 2008).…”