“…Os medicamentos devem ser dispensados de acordo com a necessidade do solicitante, garantindo adequadas condições de transporte, rastreabilidade do produto e a preservação da identificação até o consumidor final 3 . A denominada cultura da pílula, que intensifica o fenômeno da medicalização, é entendida como a crescente e elevada dependência dos indivíduos e da sociedade em relação a oferta de serviços e bens de ordem médico-assistencial e seu consumo cada vez mais intensivo, em frequência muitas vezes desnecessária, colocando o medicamento como sinônimo de cura e/ou de saúde 4,5 . A segurança de um medicamento inicia com o balanço de seu inerente potencial de risco, sendo atribuída corretas prescrições (doses, intervalos, horários, duração), dispensação, aquisição (qualidade, boas práticas de fabricação), administração (diluições, aplicações, assepsia nas injeções, horários, alimentos concomitantes), armazenamento (umidade, temperatura, tempo de validade) e termina com a adesão do paciente ao tratamento.…”