Caracterizadas por serem amplamente difundidas na Odontologia atual, as resinas compostas consistem em materiais versáteis, podendo ser utilizadas para restaurações diretas e indiretas. Uma das utilidades das resinas compostas que vem sendo estuda é a sua utilização para cimentação de peças protéticas, a partir do seu pré-aquecimento, visando identificar as variações observadas nas suas propriedades mecânicas e desempenho físico-químico. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar, a partir de uma revisão narrativa da literatura, a influência do pré-aquecimento da resina composta, quando utilizada para cimentação de restaurações indiretas. Para isso, foi realizada uma busca em 3 bases de dados, sendo elas PubMed, Web of Science e Scopus, buscando identificar artigos na língua inglesa que comparavam a qualidade de cimentação quando usadas resinas compostas pré-aquecidas, comparando com as técnicas convencionais de cimentação. Após a aplicação dos critérios de inclusão, foram selecionados 24 estudos. Dentre eles, 56% (n=14) foram pesquisas laboratoriais in vitro. Foi observado que o sucesso da cimentação com resina composta pré-aquecida está intimamente ligado as características intrínsecas ao material, bem como aos fatores relacionados com a técnica. Apesar dos pontos positivos apresentados acerca do pré-aquecimento, é necessária uma padronização da metodologia aplicada nos estudos realizados.