Objetivo: Avaliar os efeitos de recursos fisioterapêuticos instrumentais sobre parâmetros cardiorrespiratórios, espirométricos e de força muscular respiratória de uma criança asmática com osteogênese imperfeita (OI), doença caracterizada por fragilidade e deformidades ósseas progressivas, sendo de difícil intervenção com técnicas manuais de fisioterapia respiratória. Material e métodos: Paciente de 13 anos, asmática com OI do tipo IV, realizou acompanhamento fisioterapêutico no ambulatório de pediatria do Hospital de Clínicas da UNICAMP. Considerando o quadro clínico, laudo espirométrico de doença pulmonar mista e sua condição limitante para atividade física, os objetivos fisioterapêuticos foram: desobstrução brônquica, aumento da ventilação pulmonar e melhora da força muscular respiratória utilizando os recursos instrumentais Threshold®, Flutter® e Respiron®. Foram 5 meses de acompanhamento, sendo que a cada quinze dias a paciente comparecia ao ambulatório de fisioterapia. Resultados: As variáveis avaliadas envolveram pressões máximas inspiratória (PImáx) e expiratória (PEmáx), freqüências respiratória (FR) e cardíaca (FC), saturação periférica de oxigênio (SpO2) e dados espirométricos. Houve melhora do parâmetro espirométrico de volume expiratório forçado máximo, FR, FC, SpO2, PImáx e PEmáx após intervenção fisioterapêutica proposta. Conclusão: Recursos fisioterapêuticos instrumentais promoveram melhora dos parâmetros citados reforçando a indicação dessa alternativa terapêutica para manutenção respiratória de crianças asmáticas com OI. Palavras-chave: fisioterapia, asma, osteogênese imperfeita.