Objetivo: identificar ações de educação em saúde direcionadas às pessoas em final da vida e seus cuidadores, informais e formais, no hospital, além de avaliar o nível de evidência de tais ações.
Síntese do conteúdo: o estudo foi realizado entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020, nas bases de dados Web of Science, Scopus e MEDLINE. Identificaram-se 6.762 artigos, dos quais 42 integram a análise por serem artigos originais ou de revisão escritos em português, espanhol, inglês ou francês; a amostra dos estudos foi composta por pacientes maiores de 19 anos, com doença avançada e/ou em final de vida ou cuidadores ou profissionais de saúde. Os dados foram agrupados por similaridade do tema das ações, conforme Polit e Beck, e o nível de evidência avaliado segundo Melnyk e Fineout-Overholt. O vídeo foi a ação com maior força de recomendação, seguida por cartilhas. As unidades temáticas foram “Ações para o controle da dor”, “Narrativas sobre o final da vida”, “Planejamento de cuidados”, “Dialogando sobre os cuidados paliativos” e “Comunicação e final de vida”.
Conclusões: ações de educação em saúde no final da vida devem considerar as tecnologias da informação e da comunicação, além das condições socioculturais, clínicas e cognitivas dessa etapa do adoecimento.