A construção civil, responsável por grande impacto ambiental busca alternativas sustentáveis. A carbonatação do concreto, resultante da interação do CO2 com o hidróxido de cálcio, afeta sua durabilidade. O estudo propõe o uso de glicerina como aditivo para proteger o concreto contra a carbonatação, visando viabilidade econômica e sustentabilidade ambiental. A metodologia envolveu ensaios de carbonatação em amostras de argamassa para avaliar a penetração do CO2. A glicerina foi adicionada em concentrações de 5% sobre o volume de água para verificar sua eficácia na proteção contra a carbonatação. Os testes foram realizados seguindo normas específicas e utilizando indicadores de pH para avaliar a profundidade da carbonatação. Os resultados demonstraram que a glicerina, em concentração de 5%, foi eficaz na proteção contra a carbonatação. As amostras com glicerina apresentaram coloração esverdeada, indicando reação desconhecida com os materiais da argamassa. A análise das amostras após 28 dias de cura mostrou que a profundidade da carbonatação foi inexistente, confirmando a eficácia da glicerina como aditivo protetor. A pesquisa contribui para o avanço de estratégias de proteção do concreto de forma sustentável e economicamente viável, utilizando a glicerina como alternativa renovável e barata. Em suma, os resultados obtidos evidenciam a viabilidade do uso da glicerina como aditivo na proteção contra a carbonatação do concreto. A pesquisa destaca a importância de adotar medidas preventivas e mitigadoras da carbonatação na construção civil, visando a sustentabilidade ambiental e econômica do setor.