Visando investigar soluções que melhorem os problemas do processamento e armazenamento de frutas após a colheita o presente trabalho realizou uma revisão bibliográfica acerca do uso da quitosana na qualidade pós-colheita de frutas, apontando os seus principais resultados em diversas pesquisas. Para isto, foram utilizados critérios de inclusão na busca nos bancos de dados bases de dados Portal de Periódicos da Capes, Scielo e Google Acadêmico. O biopolímero é extraído da quitina, encontrado principalmente nas cascas de crustáceos e após as etapas de desproteinização, desmineralização, descoloração e desacetilação e apresenta propriedades de biocompatibilidade, atoxicidade, versatilidade, adsorção, biodegradável, entre outras. Devido a estas é aplicada em diversos setores inclusive na agricultura, atuando na produção vegetal, como bioestimulante, inibindo crescimento de microorganismos e melhorando o crescimento, desenvolvimento e produtividade de diversas plantas. Também, pode ser aplicada em frutas, em função da rápida deterioração que ocorre como consequência das reações durante seu amadurecimento, perdendo a sua qualidade como consequência. Desta forma, foram levantados 11 trabalhos que demonstram que a quitosana possibilita a preservação de diferentes frutas por meio da formação de coberturas ao seu redor, mantendo suas características físicas e físico-químicas, reduzindo infecções, estendendo desta forma a vida útil e o seu período de amadurecimento. Diante disto, possui um desempenho positivo no campo agronômico, em pesquisas com ênfase na pós-colheita, sendo uma notável alternativa as atuais técnicas de uso de agroquímicos.