Objetivo: Revisar a literatura científica considerando aspectos éticos da utilização da Telemedicina e seu impacto na relação médico-paciente. Método: Trata-se de uma revisão elaborada de acordo com as cinco fases da revisão integrativa, propostas por Whittemore. Foram consultados as bases de dados SciELO, Medline e Lilacs. Como palavras-chave utilizou-se os termos “Telemedicina”, “Telessaúde” e “Ética”. Incluiu-se artigos em inglês, espanhol e português publicados entre 2015 e 2020, além Resoluções do Conselho Federal de Medicina e reports da American Medical Association’s, a partir dos quais é gerado o Code of Medical Ethics. Resultados: Considerando-se aspectos éticos vigentes sobre as recomendações do uso da telemedicina para assistência e tele-educação, ainda na vigência da Resolução CFM Nº 1756/2020 e recomendações éticas vigentes em outros países, verificadas a partir da revisão dos artigos selecionados quanto a realização atividades em saúde semelhantes às realizadas pela Plataforma Telessaúde, as práticas da telemedicina por estes meios respeitam os preceitos éticos vigentes, pois requerem assistência presencial entre médico e paciente de forma a procederem com recomendações realizadas por um médico especialista registrado na plataforma. Conclusão: Portanto, a utilização da telemedicina pela plataforma Telessaúde não fere as recomendações vigentes.